Grêmio Politécnico

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O Grêmio Politécnico é uma entidade representativa com 120 anos de história. É composto e responsável pelos estudantes da Escola Politécnica da USP, localizada no Campus do Butantã no coração de São Paulo. O Grêmio envolve o trabalho de voluntários, seus diretores, a fim de não só representar os estudantes em questões acadêmicas e estudantis no geral, mas também de garantir a eles oportunidades, permitindo que a Poli seja um ambiente de desenvolvimento pessoal, tecnológico, científico e profissional.

O seu trabalho é dedicado a diversas áreas, desde a formação e amparo a alunos até o oferecimento de serviços. Ele atua na Representação Discente, formação e capacitação de alunos e no serviço de suas três empresas: o Triedro, uma lanchonete; o Poliglota Idiomas, a escola de idiomas do Grêmio; e a Copiadora Politécnica.

A estrutura e divisão de tarefas da entidade, hoje, envolve três frentes. A primeira administra as três empresas, sendo responsável por todo o nosso planejamento financeiro. Além disso, também temos uma área dedicada à promoção de eventos e projetos que envolvam e conectem a comunidade politécnica entre si e com a sociedade. Por fim, a Representação Discente que envolve a defesa dos interesses e demandas dos estudantes, frente a órgãos colegiados, além de promover oportunidades de permanência estudantil e diversidade dentro da comunidade politécnica.

O Grêmio tem papel essencial para toda a comunidade, servindo como ponte entre os estudantes e a Escola. Mesmo diante de um cenário de pandemia mundial, ele continuou se renovando para continuar trazendo todo o apoio necessário para os Politécnicos.

Projetos Abertos

É perceptível que a realização e participação nos eventos na Poli é extremamente necessária, pois eles são parte da Vivência Universitária e complementam a formação acadêmica dos estudantes. A simples presença nesses eventos pode não oferecer a mesma experiência que organizar um evento desses proporciona, uma vez que essa atividade desenvolve habilidades essenciais no mercado de trabalho e promove o desenvolvimento do trabalho em grupo, e é por isso que o Grêmio Politécnico também realiza projetos abertos.

Os projetos abertos do Grêmio Politécnico são eventos realizados com participação direta dos estudantes da comunidade politécnica em sua organização, de forma que possa ser contemplada a pluralidade de ideias no desenvolvimento dos eventos. Dessa forma, a realização de projetos abertos traz um caráter mais horizontal e torna ainda mais valiosa a proposta de cada evento, pois contribui para a integração entre alunos.

Os atuais projetos abertos do Grêmio são:

  • SemaPol
  • SAPO
  • CPA
  • Bishow


História

Fundação e primeiros anos

O Grêmio Politécnico da Universidade de São Paulo foi fundado em 1º de Setembro de 1903 por Alexandre Albuquerque, sendo o segundo centro acadêmico mais antigo do Brasil. Idealizado para representar os anseios dos Politécnicos e liderar o movimento estudantil de nossa escola, desde sua fundação o Grêmio sempre teve papel de grande relevância no movimento estudantil Municipal, Estadual e, em muitos momentos, até mesmo Federal. Um exemplo disso, são os anos entre 1964 e 1985, nos quais lutou ativamente contra a Ditadura Militar. Sendo assim, seja defendendo os valores democráticos ou por meio de projetos de cunho social voltados a nossos representados e a comunidade externa, sempre assumiu papel de liderança.

Já em seus primeiros anos, nossa instituição, por meio de seus representantes, já demonstrava grande preocupação e compromisso com nosso país, motivo pelo qual em 23 de Março de 1918, em conjunto com a Liga de Defesa Nacional, foi criada a Campanha Paula Souza, que consistia em uma escola noturna de alfabetização de adultos, a qual funcionava nos porões da Escola Politécnica. Foi a primeira campanha de alfabetização de adultos, apoiada pelo estado e mantida por doações e bailes.

Era Vargas

Após três décadas, nas quais a entidade se estruturou e realizou diversos projetos, o Grêmio se envolveu de maneira ativa no combate de diversas medidas anti-democráticas tomadas pelo governo Vargas, chegando até mesmo a participar da Revolução Constitucionalista. Na situação, a Escola Politécnica se transformou em uma verdadeira fábrica de guerra, produzindo material bélico para os combatentes Paulistas. Além disso, diversos alunos politécnicos foram ao fronte de guerra para que, assim, pudessem ensinar aos guerreiros a forma correta de utilizar a granada de mão produzida na Poli, visto que tal arma ainda era pouco conhecida. Ainda na década de 30, o Grêmio se envolveu em várias outras lutas, tanto em âmbito interno à Universidade quanto em âmbito externo, participando de movimentos de grande importância, como a discussão sobre a existência de Petróleo no subsolo brasileiro. Também participou da criação da União Nacional dos Estudantes (UNE), ao lado da qual atuou fortemente contra a proliferação de ideias nazifascistas no Brasil. A partir de 1937, o Estado Novo foi implantado e os direitos civis passaram a sofrer repressão, o que levou a entidade representativa dos alunos da Poli a lutar avidamente pela restituição da Democracia no Brasil.

Dessa forma, do início da década de 40 até o fim do Estado Novo,  o Grêmio Politécnico, junto com a recém-criada UNE e outros CAs - como o XI de Agosto, por exemplo - participou ativamente de várias campanhas favoráveis à democracia. Dentre os diversos movimentos, um dos mais marcantes foi a Passeata da Mordaça, em 1943, na qual alunos e professores universitários protestaram no Largo São Francisco, em frente à faculdade de Direito, contra o regime, a repressão e a violência. Outra conquista marcante da década de 40, foi a obtenção de um prédio próprio para a Campanha Paula Souza, escola para alfabetização de adultos que até então funcionava nos porões da Poli. Assim, essa foi ampliada e recebeu o nome de Escola Alexandre Albuquerque. Mais tarde, em 1948, mais uma importante iniciativa surgiu: o Curso Politécnico, o qual era um curso preparatório para o vestibular em que os próprios alunos da Poli lecionavam.

Anos 50

Findo o Estado Novo, o início da década de 1950 foi marcado por lutas internas na Universidade. Logo em 1950, o trote foi abolido em assembleia, visto que o mesmo na maior parte das vezes se tornava palco de atos de violência e desrespeito contra os calouros. Já em 1951, mais uma luta se apresentou: o Grêmio organizou uma greve que perdurou por quase dois meses, que tinha como reivindicações o direito a uma prova substitutiva e a reestruturação dos cursos de engenharia. Posteriormente, em 1954, devido a diversos atritos entre o Grêmio e a Diretoria, a Escola deixou de reconhecer a entidade como representativa dos Politécnicos. Assim, como resposta, os alunos decidiram, em uma das assembleias mais agitadas de nossa história, entrar em greve por tempo indeterminado. À esse movimento, uniu-se a União Estadual dos Estudantes, estendo-o assim para todo o Estado. Até mesmo a UNE chegou a declarar greve oficial de 5 dias. O resultado foi que, após diversas pressões, a Escola Politécnica voltou a reconhecer o Grêmio como entidade representativa.

Período da Ditadura

Com o fim da década de 50, um dos momentos mais conturbados do Grêmio Politécnico se apresentou à instituição em 1964: após a ocorrência de um golpe de estado, iniciavam-se as duas décadas da ditadura militar. Nesse período, todas as entidades estudantis lutaram ativamente contra o regime e a entidade representativa dos Politécnicos foi uma das principais lideranças desse  movimento. Sendo assim, já em 1964, atuou fortemente contra a Lei “Suplicy de Lacerda”, que colocou diversas entidades estudantis (como a UNE, por exemplo) na ilegalidade. Nos anos seguintes, a entidade se envolveu em diversas lutas, como, por exemplo, a “Passeata dos 100 mil”. Além disso, foi também alvo de diversas repressões por parte da patrulha ideológica da ditadura, chegando até mesmo a ter seu presidente, Antônio Carlos Fernandes, preso por ação de agentes da Operação Bandeirantes. Com isso, uma carta aberta foi elaborada e distribuída na Escola, tendo essa sido uma das primeiras vezes que uma prisão foi publicamente denunciada em plena ditadura.

Se a década de 60 havia sido de muitas lutas, a de 70 não seria diferente. Com a prisão de diversos estudantes, o Grêmio propôs ao Conselho dos Centros Acadêmicos da USP a organização de um show para a arrecadação de fundos para prestar auxílio às famílias dos presos políticos. Com o crescimento deste movimento, em 1974 foi criado o Comitê de Defesa aos Presos Políticos, sendo o Centro Acadêmico Politécnico um dos organizadores deste, que tinha como objetivo divulgar as prisões e as condições dos presos políticos do país. Um momento marcante desta luta contra as prisões políticas, foi o show de Gilberto Gil, organizado pela entidade e realizado no anfiteatro do Biênio. O show, que ocorria de forma clandestina, deveria durar apenas meia hora, mas se estendeu por mais de duas horas e abordou temas sensíveis à situação vivida na época. Em decorrência da prisão do professor José Luiz Magnani e da morte de Vladimir Herzog, ocorreram, também, paralisações aprovadas de forma unânime em uma assembleia realizada na Poli, com a intenção de emitir um posicionamento claro e unido. Além disso, nessa época, nossa entidade também participou da rearticulação do movimento estudantil no país. Dado que a UNE era uma das entidades mais vigiadas e reprimidas durante a ditadura, esse era um dos grandes desafios da época. Porém, por meio dos “Encontros de Engenharia” tornou-se possível realizar debates com temas políticos sem levantar suspeitas.

Anos 80

Já na década de 80, o Grêmio Politécnico participou ativamente do movimento das Diretas Já, sendo o ano de 1984 marcado por intensa mobilização civil. Com o fim da Ditadura, a entidade voltou-se a projetos internos e, com o objetivo de inserir a arte e a cultura no ambiente Politécnico, realizou a primeira Semana de Arte da Poli (SAPO). Tal projeto foi tão marcante que perdura até os dias atuais. Outro projeto que se iniciou nos anos 80, foi o IntegraPoli, o qual surgiu como atividade integrativa com o objetivo de se opor à violência do trote.

Mais tarde, em 1989, nosso CA passou por uma reformulação: a antiga estrutura administrativa foi diluída e, em seu lugar, uma nova geração de alunos reformulou a entidade e construiu as bases do “novo” Grêmio. O objetivo dos alunos que assumiram a instituição era claro: fazer as coisas acontecerem por conta própria. Assim, novas fontes de renda foram formuladas e o jornal “O Politécnico” voltou a fazer parte do dia-a-dia dos alunos após um período de inatividade. Nessa época, o Cursinho da Poli teve uma ascensão fantástica, chegando até mesmo a ter comerciais na TV aberta.

Anos 90

Após a reestruturação do fim da década de 80, o início da década de 90 foi marcado por 2 grandes acontecimentos, um no plano interno e outro no plano externo à entidade. No plano interno, em 1992, o Grêmio quitou a última parcela de dívidas trabalhistas (acumuladas na década anterior), que consumiam quase todo o orçamento da entidade, permitindo que a mesma investisse mais em seus projetos. No plano externo, a entidade marcou presença nos manifestos que reivindicam o Impeachment do Presidente Fernando Collor de Mello, após serem deflagrados os escândalos de corrupção ocorridos em seu governo. Ainda nesta década, a entidade se organizou para discutir as mudanças curriculares chamadas “Poli 2000” e conseguiu mobilizar um número razoável de pessoas para essas discussões. Ademais, criou o Centro de Idiomas da Poli em 1994, com o objetivo de auxiliar os alunos do instituto no aprendizado de outros idiomas. Outro acontecimento relevante, foi a saída do Cursinho da Poli de dentro da USP. Após uma decisão do CTA de não permitir as atividades do órgão na Poli, esse passou a funcionar no prédio da História e da Geografia e, em 1996, saiu oficialmente da USP. Posteriormente, em 2002, foi fundado o Instituto Grêmio Politécnico de Desenvolvimento da Educação (IGPDE). Porém, tal iniciativa desvirtuou os objetivos da instituição, que perdeu seu cunho social e passou a ser apenas mais um cursinho comercial. Posteriormente, os diretores da gestão da época deram um golpe no Grêmio e se tornaram proprietários deste cursinho. Assim, posteriormente, o Grêmio criou o Cursinho Popular da Poli-USP, visando recuperar o caráter filantrópico perdido pelo seu predecessor, este novo cursinho funcionando até hoje na Escola Politécnica.

Anos 2000 e Centenário do Grêmio Politécnico

A década do Centenário do Grêmio foi marcada por um acontecimento amargo para a instituição: a desapropriação da Casa do Politécnico, a CaDoPô. Essa, era um prédio de posse do Grêmio situado no Bom Retiro, o qual por muitas décadas abrigou diversas gerações de Politécnicos vindos de outros estados do Brasil. Porém, após anos de impostos acumulados aliados ao estado de abandono em que se encontrava o prédio, o mesmo foi desapropriado pela Prefeitura de São Paulo. Além disso, nesta época, a entidade acumulou um gigantesco passivo trabalhista e fiscal de cerca de R$3.000.000. Posteriormente, ao final da década, mais uma vez o Grêmio passou por reformas administrativas: os escritórios de contabilidade e de advocacia foram trocados, as empresas reestruturadas e novas parcerias firmadas. No campo da representatividade, o Grêmio passou a consultar cada vez mais os alunos em relação à suas ações e posicionamentos, e estabeleceu-se que grandes decisões seriam tomadas por meio de plebiscitos com 3 dias de urna em detrimento das assembleias deliberativas, modelo que persiste até os dias atuais na Poli e garante quóruns maiores e, portanto, decisões mais representativas.

Década de 2010

A partir de 2010, o Grêmio voltou a se aproximar da Diretoria - da qual havia se distanciado na década anterior - o que trouxe muitos frutos positivos tanto para a Poli quanto para os alunos. Um dos benefícios foi o Endowment da Escola Politécnica (EEP), o qual começou com R$ 100 mil do Grêmio no início de 2011, além de doações de professores e da própria diretoria. A ideia era criar um fundo perpétuo, do qual 40% seriam aplicados em renda fixa e 60% em renda variável. Com isso, o lucro da operação seria investido em projetos de extensão e pesquisa da faculdade e o fundo cresceria a partir de doações de ex-alunos. Mais tarde, em 2014, o Endowment da Escola Politécnica foi fundido ao Fundo Amigos da Poli, o qual está presente em nosso instituto até os dias atuais investindo nos alunos. Outro grande projeto realizado em 2011, foi a  Reforma da Vivência, a qual reestruturou todo o espaço debaixo do Grêmio (atual Minerva), dando uma cara nova ao local e tornando-o mais aconchegante para os alunos. Além disso, ao longo da segunda metade da década, a entidade se esforçou cada vez mais para se tornar mais presente no dia-a-dia do aluno, prestando a ele diversos serviços através de suas empresas e de seus projetos, como o fuja do nabo, o Poli 3100, a Semana de Inovação, o SOS Poli, entre outros. Tais projetos buscam ajudar os alunos acadêmica e socialmente, auxiliando na permanência desses na Universidade.

Atualmente

Por fim, a entidade chegou à década atual. Como todos sabem, essa se iniciou com diversos desafios desencadeados pela crise sanitária que vivemos. Apesar disso, em nenhum momento o Grêmio parou de atender às demandas de seus alunos. Em parceria com o Diretório, com a Diretoria e a Associação dos Engenheiros Politécnicos, a instituição angariou notebooks e firmou parcerias com empresas de telefonias para garantir o acesso às aulas para diversos alunos. No campo da Representação Discente, atuou nos órgãos colegiados do instituto para defender os interesses dos alunos, levantando, em parceria com o Diretório, diversas pautas relevantes, como a questão das Regras de Estágio, por exemplo. Por último, no campo administrativo, apesar do imenso desafio, a instituição foi capaz de se manter funcionando por meio da negociação de dívidas, cortes de gastos e da busca por novas formas de angariar recursos.

Ao longo de toda a sua história, a entidade Grêmio Politécnico sempre flertou com a grandeza e um dos grandes motivos para isso é a natureza prática do engenheiro. Nos últimos 118 anos, os estudantes e os ex-alunos da Escola Politécnica nunca deixaram de cumprir com seu papel com a sociedade, sempre buscando alcançar a excelência ao servir a mesma. Olhando para trás, para os quase 120 anos da instituição, torna-se clara sua contribuição para a história dentro e fora da Universidade. Torna-se claro também que ainda podemos esperar grandes ações do Grêmio, da Poli e dos Politécnicos.

Diretorias

Para se organizar, o Grêmio Politécnico se divide em diversos cargos, entre eles, a alta gestão, que é composta por presidente, vice-presidente, diretor geral e tesoureiro. Ela é responsável por organizar o trabalho de todas as diretorias do Grêmio.

As diretorias são organizadas entre os grupos: Interno (administra as empresas do Grêmio), Externo (realiza projetos, eventos e entra em contato com grupos de extensão) e Representação (representa os alunos nos Órgãos Colegiados e auxilia nas questões da graduação e permanência dos estudantes).

Interno

O Interno é composto pelas diretorias:

  • Administrativa, administra as empresas do Grêmio;
  • Financeira, responsável pelo planejamento financeiro; e
  • Jurídica, cuida das questões jurídicas.

Externo

O Externo é composto pelas diretorias:

  • Comunicação, responsável pela conexão da gestão com os outros politécnicos;
  • Cultural, promove ações culturais;
  • Cursinho, responsável pelo Cursinho Popular da Poli USP;
  • Escritório Piloto, responsável pelo EP;
  • Eventos, organiza as festas;
  • Extensão, auxilia os grupos de extensão da Poli;
  • Jornal, realiza as edições d'O Politécnico;
  • Patrimônio, cuida do espaço físico do Grêmio e da lojinha; e
  • Projetos, integra a vida do politécnico a questões sociais, culturais e políticas.

Representação

A Representação é composta pelas diretorias:

  • Acadêmica, cuida das questões relacionadas à graduação;
  • Permanência, responsável pelas bolsas e outras ações que promovem permanência na universidade;
  • Pós-graduação, cuida de questões relacionadas à pós-graduação; e
  • Social, promove ações de cunho social.

Além disso, existe a coordenadoria de RDs, que coordena o trabalho dos Representantes Discentes dos Órgãos Colegiados Centrais, e a Comissão Contra Opressão, que trata de casos de preconceito, opressão e discurso de ódio que ocorrem na Poli.

Interno

Além de representar os alunos nas mais diversas áreas de sua vida acadêmica, por meio das diretorias acadêmica, de permanência, social, bem como no desenvolvimento de projetos e eventos, o Grêmio também possui toda uma estrutura empresarial. Essa estrutura — chamada de "Interno" — é responsável, principalmente, por cuidar das três empresas do Grêmio — a lanchonete Minerva, a escola Poliglota Idiomas e a Copiadora Politécnica — que visam atender à comunidade politécnica em algumas de suas necessidades. Além disso, o Interno deve se certificar que o Grêmio mantenha boa saúde financeira, bem como manter a transparência das contas e entradas para com todos os associados da entidade, isto é, os alunos e alunas da Poli.

Empresas do Grêmio

Triedro

Localizada no Prédio do Biênio, onde ocorrem as aulas do Núcleo Comum da Engenharia, o Triedro é presente na cultura dos politécnicos há muitos anos. Seu fácil acesso permite um rápido lanche ou café entre uma aula e outra, além de contar com opções saudáveis de café da manhã e almoço. O espaço também é usado por vários estudantes da Poli como um local de descanso e interação com os colegas.

Copiadora

Ao lado da lanchonete Minerva, a Copiadora está à disposição dos estudantes da Poli para fazer cópias e impressão dos documentos que precisar. Além disso, para as matérias do Biênio, são vendidos os tradicionais resumos da Minerva, excelentes para se preparar para cada prova, a preço da cópia. A Copiadora também conta com cotas de cópias, com as quais é possível comprar um pacote fechado de cópias, a preço unitário mais baixo, sem data de vencimento.

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Poliglota Idiomas

O Poliglota Idiomas nasceu há mais de 20 anos como iniciativa do Grêmio Politécnico da Universidade de São Paulo. Inicialmente, tinha como objetivo proporcionar, somente aos politécnicos, a possibilidade de estudar idiomas com qualidade de ensino, dentro dos padrões da Universidade de São Paulo, mas a um preço acessível aos seus alunos. Depois, pelo enorme enorme sucesso da iniciativa, surgiu a necessidade de expansão do curso para atender a demanda de ex-alunos politécnicos, bem como alunos de toda a comunidade USP, e até mesmo da comunidade externa (público em geral). Atualmente, os cursos já são reconhecidos no campus da USP como referência de ensino de idiomas de alta qualidade, sendo procurado por milhares de alunos todos os semestres – que buscam um ensino que satisfaça suas demandas tanto no âmbito universitário quanto suas expectativas profissionais futuras. Isso porque a prioridade do Poliglota sempre foi e será a qualidade dos cursos por um preço acessível – ministrados por um corpo docente altamente qualificado, com vasta experiência no mercado. Atualmente o Poliglota oferece aulas de Português, Espanhol, Italiano, Francês e Alemão, que já atenderam cerca de 35 mil alunos em toda sua história.

O sistema Poliglota é pensado exclusivamente para os alunos, com aulas em horários estratégicos para que seja possível a adaptação ao cronograma da graduação, além de aulas ao vivo que permitem a interação entre os experientes professores e os estudantes. Sobretudo, a escola de idiomas oferece bolsas integrais e parciais para estudantes da Poli da graduação e pós-graduação, a fim de permitir acessibilidade e oportunidade para todos.

Externo

A área do externo é a que centraliza as atividades do Grêmio que envolvam a vivência universitária e atividades extracurriculares. Ela realiza palestras e eventos para integrar a vida do politécnico a questões sociais, culturais e políticas; organiza festas com o intuito de integrar os estudantes; apoia os grupos de extensão da Poli, entre outros. As diretorias do externo realizam projetos que impactam a vida dos estudantes, fazendo, anualmente, diversos eventos como:

III Semana de Inovação

Semana de Inovação

Falando sobre de mercado de trabalho e contato com empresas de destaque, a Semana de Inovação (SDI) é um evento que traz grandes empresas que planejam apresentações com métodos expositivos e dinâmicos, levando palestras, workshops, hackathons, cases, divulgações de processos seletivos, entre outros. Ela estimula os estudantes ao apresentar a inovação e  as áreas de atuação de um formado na engenharia.

SAPO

A Semana de Arte da Poli (SAPO) é uma das semanas mais clássicas da Escola, com 31 anos de muita história. Nela, há exposições, entrevistas, eventos musicais e outras atividades que tiram um pouco o politécnico dessa loucura que é a Universidade. Acontecendo todo ano no segundo semestre, a SAPO marca a história da Poli.

Bixopp

O Bixopp é uma festa organizada pelos bixos e bixetes, desde a  escolha do tema e indo até contrato de artistas e locação de casas de show. As reuniões de organização do Bixopp trazem a chance de conhecer gente de todos os cursos da Poli e de fazer boas amizades, o que gera uma integração entre os ingressantes da comunidade politécnica.

Cervejadas do Nabo

Por tradição, após as semanas de prova, o Grêmio Politécnico realiza as tão esperadas Cervejadas do Nabo. A fim de oferecer aos alunos um dia de descanso, comemoração, ou até mesmo “chorar as mágoas” das provas realizadas, este evento traz aos estudantes muita cerveja e música, em local perto da Poli e a baixo custo.

Jornal

“O Politécnico” é o jornal oficial do Grêmio. Foi fundado em 1944 e passou por diversas mudanças até chegar no formato atual. Todos os alunos da Poli podem escrever para o Jornal, além de existir uma equipe editorial, da qual todo aluno pode participar.

Funcionando como um espaço de incentivo tanto à escrita como à leitura, O Politécnico estimula a pluralidade de ideias e a cultura. Contamos com diferentes colunas, tratando desde temas de engenharia a temas do cotidiano, sendo livre para o que os alunos desejarem publicar.

IX Semapol

SemaPol

A Semana de Política da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, a SemaPol, promove a reflexão diante do cenário político do país, passando por temas que abordam questões sociais, culturais e políticas. Por meio de palestras e discussões, há o incentivo de um espaço de debate entre os estudantes e reflexões diante de temas de grande importância no cotidiano. Organizada de forma aberta, é um espaço versátil para participação ativa dos interessados e de aproximação do contexto político nacional.

Bishow

O Bishow consiste em um show de talentos, em que equipes (individuais ou coletivas) formadas por estudantes de diferentes anos da Poli podem se inscrever e se apresentar para a comunidade politécnica. O intuito do projeto é celebrar os talentos da Poli, em um ambiente livre para se expressar artisticamente.

Acadêmico

A diretoria acadêmica tem como objetivo auxiliar os alunos nos assuntos relacionados à graduação e à pós-graduação, sendo uma ponte entre os estudantes e docentes, assegurando a representação da comunidade politécnica. Assim, é com compromisso que o Grêmio Politécnico leva as pautas e demandas de interesse do corpo estudantil e as defende perante os professores e a Diretoria nos órgãos em que está presente: os Órgãos Colegiados Centrais.

Além disso, o Grêmio realiza diversos projetos que visam ajudar e melhorar a vida acadêmica dos estudantes da Poli. Entre eles estão:

Dia de Discussão do Ciclo Básico

Os Dias de Discussão do Ciclo Básico tem como objetivo fomentar o diálogo entre estudantes e professores a respeito da atual Estrutura Curricular da Poli. Neles são tratadas questões como a carga horária do Biênio, a relação entre as disciplinas básicas e as engenharias, além de assuntos pontuais referentes ao momento. Sendo assim, consistem em uma grande oportunidade para a discussão de aspectos que podem ser melhorados, tanto em relação à grade, quanto em relação à estruturação das disciplinas. Portanto, esses eventos são de suma importância, pois ajudam a levar a voz estudantil ao Corpo Docente, prezando pela representatividade dos politécnicos.

Fujas do Nabo

Os Fujas do Nabo são aulões de revisão para as provas do Biênio, criados para sanar as principais dúvidas dos estudantes nestas disciplinas. A iniciativa é realizada em parceria com a Estudar Com Você, sendo ministrada por alunos, para alunos, trazendo uma linguagem mais acessível e uma nova abordagem dos assuntos. As aulas são gravadas e colocadas em um Linktree exclusivo, de forma a atender também quem não pôde comparecer e aqueles que quiserem revisitar o conteúdo.

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Grupo de Informações Acadêmicas

O grupo de informações acadêmicas no WhatsApp é uma iniciativa que busca trazer os informes de uma maneira mais objetiva e dinâmica para os alunos. Nele, somente os Representantes Discentes (RDs) podem enviar mensagens, a fim de evitar que os avisos se percam. Assim, as informações são centralizadas e o contato entre RDs e politécnicos é facilitado, uma vez que os administradores do grupo estão visíveis para todos, disponibilizando-se para contato privado sempre que necessário.

Meets de Dúvidas

Em épocas de matrícula e transferência interna, surgem muitas dúvidas pertinentes sobre o funcionamento de tais processos e, também, sobre a parte burocrática da Poli. Pensando nisso, existem os Meets de Dúvidas, projeto que consiste em encontros nos quais os representantes acadêmicos do Grêmio ficam à disposição para ajudar os politécnicos, esclarecendo dúvidas e proporcionando um ambiente para troca de experiências entre os alunos, de maneira interativa.  

Drive do Grêmio

Buscando auxiliar os estudantes durante a sua vida acadêmica, o Drive do Grêmio é um ambiente virtual no qual são disponibilizados documentos úteis sobre transferência interna e planilhas de evolução de curso, bem como temas de permanência e extensão. Além disso, é um espaço de armazenamento de resumos, provas antigas e outros materiais de estudo.

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Literando

A leitura consiste em uma parte muito importante na formação acadêmica, produzindo pessoas complacentes e ampliando seu repertório de mundo. Diante disso, a fim de engajar os estudantes a criar tal hábito, existe o Literando, uma feira de livros. O projeto conta com a parceria de editoras e, com isso, obtemos descontos em obras de amplo interesse dos graduandos, tanto didáticas como paradidáticas, sempre visando a impactar uma grande quantidade de alunos.

Cursos Parthenon

Pensando em complementar a grade acadêmica da nossa Escola, o Grêmio Politécnico realiza cursos extracurriculares nos períodos de férias, os Cursos Parthenon. Nele, os estudantes têm a oportunidade de desenvolver soft skills como comunicação, oratória, controle emocional, além de aprimorar as habilidades de programação e uso de softwares extremamente relevantes para o mercado de trabalho, formando um(a) profissional com diferentes habilidades. Assim,  conteúdos interpessoais e técnicos são trabalhados em conjunto, de maneira gratuita ou a um preço bem abaixo do mercado.

Social

Como Universidade pública, o papel da USP e da Escola Politécnica ultrapassa os pilares de Ensino, Pesquisa e Extensão e também adentra às esferas de promoção de medidas e de produção de conteúdos benéficos à sociedade. Nesse contexto, a Diretoria Social atua como intermediário, permitindo que a sociedade promova os pilares e usufrua das produções da Universidade Pública. O principal objetivo é tornar a Instituição palpável e propulsora do conhecimento e de oportunidades para a comunidade como um todo.

Uma das propostas da diretoria é criar ações eficientes a fim de conectar a comunidade e a Poli, por meio de projetos de promoção da educação e oportunidades, divulgação de iniciativas solidárias e programas de doações, além de projetos de conscientização social.

No escopo da Permanência Estudantil, há atuação a fim de divulgar e buscar oportunidades de bolsas que permitam que os estudantes em vulnerabilidade econômica possam se manter financeiramente na graduação. Além disso, procura-se desenvolver projetos efetivos que tornem a Universidade acessível para as minorias sociais e também para um ambiente saudável para o convívio.

Projetos de Permanência

  • Divulgação de bolsas de permanência estudantil
  • Busca por novas bolsas para atender a demanda dos alunos
  • Busca por alternativas para garantir a infraestrutura necessária para estudos
  • Promoção da Saúde Mental na Poli
  • Acessibilidade da Universidade Pública
  • Promoção de uma Poli mais diversa

Projetos Sociais

  • Conectar o ensino médio público a Universidades
  • Aproximação da Poli a projetos Sociais e ONGs
  • Contemplar a comunidade com as conquistas da Universidade Pública
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AcordaPoli

Com o intuito de dar visibilidade às causas sociais dentro da Escola Politécnica, o Grêmio realiza um projeto de divulgação de informações acerca de segmentos populacionais minoritários. O objetivo é conectar a comunidade politécnica a diversidades e adversidades, de forma a desdobrar alguns recortes sociais e conscientizar sobre a importância do debate e da reflexão.

Meninas na Poli

Historicamente, a presença feminina na Escola Politécnica sempre foi baixa, assim, com o propósito de inspirar jovens mulheres a ingressarem na Escola Politécnica, surgiu o Meninas na Poli. Essa iniciativa foi realizada pela primeira vez em 2020, sendo um projeto em parceria do Grêmio Politécnico com o Societório e a Diretoria. Ele veio com o objetivo de  contribuir não somente com a mudança do ambiente, mas também servir como alavanca de representatividade, para que cada vez mais mulheres considerem as carreiras de exatas e possam também ocupar cargos e vagas hoje predominantemente masculinas.

Perdidos na Metrópole

Muitos estudantes da Poli são do interior de São Paulo ou de outros estados do Brasil e a ideia de se mudar para uma região metropolitana é uma experiência totalmente nova. Além disso, ingressantes de estados fora do eixo sul-sudeste podem sentir certa disparidade cultural e, portanto, não se verem pertencentes dentro da comunidade politécnica. O Perdidos na Metrópole é uma iniciativa que visa ajudar esses alunos, além de garantir que eles se sintam parte da Poli e possam se adaptar da melhor forma a metrópole.

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Ano Amarelo

O Ano Amarelo consiste em um projeto que pretende trazer a discussão sobre saúde mental para o ano todo. Dessa forma, são propostas rodas de conversa, acompanhadas por profissionais, sobre assuntos diversos, como depressão, ansiedade e demais transtornos psicológicos, além de informações divulgadas de forma responsável e tendo em vista a importância da ajuda profissional.

Feira Politécnica

Com intuito de tornar a experiência universitária próxima do estudante da rede pública e ilustrar a viabilidade do ingresso de pessoas em realidades adversas e desfavorecidas socioeconomicamente, buscamos inspirar e motivar os jovens a acreditarem nos seus interesses e capacidades e a conhecerem as oportunidades, para que construam sua vida dentro da Universidade.

Contatos

Sempre que necessário, contate um membro da gestão ou as redes sociais do Grêmio Politécnico: