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=== Início: de ditadura a ditadura === | === Início: de ditadura a ditadura === | ||
Em 1944, por iniciativa de Adolfo Lemes Gilioli, então estudante de engenharia química, O Politécnico foi criado e registrado no Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), órgão do Estado Novo de Getúlio Vargas. Na primeira edição, de novembro daquele ano, foi detalhado como o DIP designou O Politécnico como um boletim, o que impedia que anúncios custeassem as despesas da publicação. Apesar da insistência do jornal e, posteriormente, do Grêmio, a decisão de conservar a classificação de boletim partiu do Major Dutra (Almicar Dutra de Meneses), então diretor-geral do DIP. | Em 1944, por iniciativa de Adolfo Lemes Gilioli, então estudante de engenharia química, O Politécnico foi criado e registrado no Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), órgão do Estado Novo de Getúlio Vargas. Na primeira edição, de novembro daquele ano, foi detalhado como o DIP designou O Politécnico como um boletim, o que impedia que anúncios custeassem as despesas da publicação. Apesar da insistência do jornal e, posteriormente, do Grêmio, a decisão de conservar a classificação de boletim partiu do Major Dutra (Almicar Dutra de Meneses), então diretor-geral do DIP. | ||
[[Arquivo:Capa da 1ª Edição d’O Politécnico.png| | [[Arquivo:Capa da 1ª Edição d’O Politécnico.png|left|miniaturadaimagem|335x335px|Capa da 1ª Edição d’O Politécnico]] | ||
As razões para tal designação partem da relação que os alunos da Poli tinham com o Estado Novo. Já acontecia uma campanha do Grêmio contra a ditadura varguista e o jornal serviu para endossar essa atuação. A pressão realizada se manteve n’O Politécnico, que, em abril de 1945, defendeu a anistia aos presos políticos do regime. | As razões para tal designação partem da relação que os alunos da Poli tinham com o Estado Novo. Já acontecia uma campanha do Grêmio contra a ditadura varguista e o jornal serviu para endossar essa atuação. A pressão realizada se manteve n’O Politécnico, que, em abril de 1945, defendeu a anistia aos presos políticos do regime. | ||
Nos anos seguintes, o jornal seguiu seu padrão de manter um diretor responsável e, a partir da 12ª edição, foi integrado ao Grêmio Politécnico definitivamente. Houve, nessa época, publicações sobre a Casa do Politécnico, além de trazer à Poli a questão da presença feminina na faculdade, com um texto redigido por politécnicas anunciando a criação, ainda na década de 50, do Departamento Feminino. Nas publicações seguintes, diversos posicionamentos do Grêmio foram veiculados por meio do jornal por participações e campanhas, além de novidades, como a criação do Banco Politécnico. Entre 1962 e 1964, houve a publicação da sessão “Universidade Popular”, que propunha ligações entre os universitários e o povo. | Nos anos seguintes, o jornal seguiu seu padrão de manter um diretor responsável e, a partir da 12ª edição, foi integrado ao Grêmio Politécnico definitivamente. Houve, nessa época, publicações sobre a Casa do Politécnico, além de trazer à Poli a questão da presença feminina na faculdade, com um texto redigido por politécnicas anunciando a criação, ainda na década de 50, do Departamento Feminino. Nas publicações seguintes, diversos posicionamentos do Grêmio foram veiculados por meio do jornal por participações e campanhas, além de novidades, como a criação do Banco Politécnico. Entre 1962 e 1964, houve a publicação da sessão “Universidade Popular”, que propunha ligações entre os universitários e o povo. | ||
=== Fase do Poli Campus: 1964-1981 === | === Fase do Poli Campus: 1964-1981 === | ||
[[Arquivo:Capa do “Poli Campus” em abril de 1973, feita por Guido Stolfi e carimbada pelo DOPS..png|right|miniaturadaimagem|282x282px|Capa do “Poli Campus” em abril de 1973, feita por Guido Stolfi e carimbada pelo DOPS.]] | |||
A partir de 1964, houve o início da ditadura militar no Brasil e, com isso, diversas dificuldades impostas ao Grêmio refletiram no jornal, como a mudança do local do Grêmio do Bom Retiro para a [[Cidade Universitária]]. Apesar de existirem publicações d’O Politécnico sob esse nome ainda em junho, já em abril de 1964 o jornal Poli Campus (também grafado como “Poli-Campus”) se mostrava como novo veículo oficial do Grêmio Politécnico. Essa mudança se acentuou nos anos seguintes, e durante toda a década de 70 o jornal utilizou o nome “Poli Campus”. | A partir de 1964, houve o início da ditadura militar no Brasil e, com isso, diversas dificuldades impostas ao Grêmio refletiram no jornal, como a mudança do local do Grêmio do Bom Retiro para a [[Cidade Universitária]]. Apesar de existirem publicações d’O Politécnico sob esse nome ainda em junho, já em abril de 1964 o jornal Poli Campus (também grafado como “Poli-Campus”) se mostrava como novo veículo oficial do Grêmio Politécnico. Essa mudança se acentuou nos anos seguintes, e durante toda a década de 70 o jornal utilizou o nome “Poli Campus”. | ||
Durante essa fase, o jornal constantemente se posicionou contra o regime militar. Esses posicionamentos foram marcados, inclusive por capas que, manifestando-se contra a censura ou referenciando a Declaração Universal dos Direitos Humanos, foram carimbadas pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), representando, então, o segundo embate entre o jornal e um órgão de censura estatal. | Durante essa fase, o jornal constantemente se posicionou contra o regime militar. Esses posicionamentos foram marcados, inclusive por capas que, manifestando-se contra a censura ou referenciando a Declaração Universal dos Direitos Humanos, foram carimbadas pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), representando, então, o segundo embate entre o jornal e um órgão de censura estatal. | ||
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=== Politreco: anos 80 e 90 === | === Politreco: anos 80 e 90 === | ||
Em abril de 1982, surgiu o Politreco como um boletim semanal da Poli, também sendo oficial do Grêmio Politécnico. Nesse período, ocorriam publicações de todo o tipo no jornal, com a participação dos estudantes e de outras entidades estudantis da Poli, que enviavam alguns avisos, posicionamentos e mais informações por meio do Politreco. | Em abril de 1982, surgiu o Politreco como um boletim semanal da Poli, também sendo oficial do Grêmio Politécnico. Nesse período, ocorriam publicações de todo o tipo no jornal, com a participação dos estudantes e de outras entidades estudantis da Poli, que enviavam alguns avisos, posicionamentos e mais informações por meio do Politreco. | ||
[[Arquivo:Logo clássico do Politreco em suas primeiras edições.png| | [[Arquivo:Logo clássico do Politreco em suas primeiras edições.png|left|miniaturadaimagem|325x325px|Logo clássico do Politreco em suas primeiras edições]] | ||
Trata-se de uma fase extremamente bem documentada pois, há anos, a grande maioria das mais de 250 edições feitas entre 1982 e 1995 estão digitalizadas. É uma fase de comunicação entre os alunos por intermédio do jornal, esclarecimentos das gestões do Grêmio Politécnico e os mais variados tipos de texto aparecendo. Observa-se, nesse período, muitos textos de teor cômico, tirinhas e piadas entre as publicações. | Trata-se de uma fase extremamente bem documentada pois, há anos, a grande maioria das mais de 250 edições feitas entre 1982 e 1995 estão digitalizadas. É uma fase de comunicação entre os alunos por intermédio do jornal, esclarecimentos das gestões do Grêmio Politécnico e os mais variados tipos de texto aparecendo. Observa-se, nesse período, muitos textos de teor cômico, tirinhas e piadas entre as publicações. | ||
[[Arquivo:Logo usada por anos no Politreco, representando a Minerva.png|right|miniaturadaimagem|182x182px|Logo usada por anos no Politreco, representando a Minerva]] | |||
Além desses textos, havia uma preocupação com a política no país. Nas eleições de 1989, a coluna “Acorda, Brasil” foi adicionada, trazendo informações acerca de posicionamentos de políticos dentro da constituinte e de votos na câmara. Também foi realizada, junto à eleição da diretoria do Grêmio, uma pesquisa da intenção de votos dos politécnicos, que indicava a vitória de Mario Covas com mais de 55%. | Além desses textos, havia uma preocupação com a política no país. Nas eleições de 1989, a coluna “Acorda, Brasil” foi adicionada, trazendo informações acerca de posicionamentos de políticos dentro da constituinte e de votos na câmara. Também foi realizada, junto à eleição da diretoria do Grêmio, uma pesquisa da intenção de votos dos politécnicos, que indicava a vitória de Mario Covas com mais de 55%. | ||
Há, principalmente, diversas mudanças de formatos e também na periodicidade da publicação, que deixou de ser quinzenal para se tornar menos frequente, a partir do início dos anos 90. O Politreco seguiu como a publicação oficial do Grêmio até o ano de 1999, quando já outras iniciativas de divulgação interna circulavam, como a revista “Metrópoli”. | Há, principalmente, diversas mudanças de formatos e também na periodicidade da publicação, que deixou de ser quinzenal para se tornar menos frequente, a partir do início dos anos 90. O Politreco seguiu como a publicação oficial do Grêmio até o ano de 1999, quando já outras iniciativas de divulgação interna circulavam, como a revista “Metrópoli”. | ||
=== O retorno do nome original === | === O retorno do nome original === | ||
[[Arquivo:Capa da 2ª edição após a mudança de nome.png| | [[Arquivo:Capa da 2ª edição após a mudança de nome.png|left|miniaturadaimagem|Capa da 2ª edição após a mudança de nome]] | ||
[[Arquivo:Atual capa do jornal.png|left|miniaturadaimagem|Atual capa do jornal]] | |||
Em 1999, o jornal como veículo oficial do Grêmio Politécnico volta a se chamar “O Politécnico”. Nessa fase, porém, ao invés de se criar uma disruptura com o periódico antigo, como houve nas demais fases, incluiu-se o Politreco como uma sessão do jornal, focada em textos humorísticos, sátiras etc. Em edições iniciais, isso é visto inclusive com O Politreco possuindo uma equipe distinta da que compunha O Politécnico. Essa tendência se mantém até os dias de hoje, com “Politreco” existindo como uma coluna no jornal. | Em 1999, o jornal como veículo oficial do Grêmio Politécnico volta a se chamar “O Politécnico”. Nessa fase, porém, ao invés de se criar uma disruptura com o periódico antigo, como houve nas demais fases, incluiu-se o Politreco como uma sessão do jornal, focada em textos humorísticos, sátiras etc. Em edições iniciais, isso é visto inclusive com O Politreco possuindo uma equipe distinta da que compunha O Politécnico. Essa tendência se mantém até os dias de hoje, com “Politreco” existindo como uma coluna no jornal. | ||
Nessa nova fase, o jornal sofreu uma grande mudança na diagramação se comparado às últimas edições do Politreco, inclusive alterando o formato e criando versões coloridas. Em 2009, o jornal foi remodelado de forma a adquirir a atual identidade visual, que sofreu poucas alterações desde então. Nesse período, apresentou-se majoritariamente com publicações de frequência bimestral, contando com um diretor do Grêmio responsável e uma equipe editorial de alunos interessados. Também nesses anos criou-se o costume de lançar as edições d’O Politécnico num evento chamado “cafezada”, com distribuição de jornais, bolachas e café no espaço do Grêmio. | Nessa nova fase, o jornal sofreu uma grande mudança na diagramação se comparado às últimas edições do Politreco, inclusive alterando o formato e criando versões coloridas. Em 2009, o jornal foi remodelado de forma a adquirir a atual identidade visual, que sofreu poucas alterações desde então. Nesse período, apresentou-se majoritariamente com publicações de frequência bimestral, contando com um diretor do Grêmio responsável e uma equipe editorial de alunos interessados. Também nesses anos criou-se o costume de lançar as edições d’O Politécnico num evento chamado “cafezada”, com distribuição de jornais, bolachas e café no espaço do Grêmio. | ||
== O Politécnico, Poli Campus e Politreco são a mesma coisa? == | == O Politécnico, Poli Campus e Politreco são a mesma coisa? == | ||
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Apesar de ser o veículo oficial do Grêmio, os textos veiculados assinados (seja com pseudônimo ou também como anônimo) não necessariamente expressam a opinião dessa entidade ou, ainda, da equipe editorial, sendo apenas a visão de seu autor. Há, além disso, o compromisso de veicular todos os textos de alunos (que podem ser enviados pelo site na aba Contato), após análise da equipe. | Apesar de ser o veículo oficial do Grêmio, os textos veiculados assinados (seja com pseudônimo ou também como anônimo) não necessariamente expressam a opinião dessa entidade ou, ainda, da equipe editorial, sendo apenas a visão de seu autor. Há, além disso, o compromisso de veicular todos os textos de alunos (que podem ser enviados pelo site na aba Contato), após análise da equipe. | ||
[[Arquivo:Visual do Instagram do jornal.png|right|miniaturadaimagem|Visual do Instagram do jornal]] | |||
=== Colunas === | === Colunas === | ||
O jornal divide os textos publicados em colunas, de modo a organizar as edições e a permitir que diferentes assuntos sejam contemplados. As principais colunas são, em ordem lexicográfica: “A Politécnica”, “Acadêmico”, “Arte e Cultura”, “Engenheirando”, “Esporte”, “ETC”, “Extensão”, “Fala, professor”, “Poli”, “Política”, “Politreco” e “USP”. | O jornal divide os textos publicados em colunas, de modo a organizar as edições e a permitir que diferentes assuntos sejam contemplados. As principais colunas são, em ordem lexicográfica: “A Politécnica”, “Acadêmico”, “Arte e Cultura”, “Engenheirando”, “Esporte”, “ETC”, “Extensão”, “Fala, professor”, “Poli”, “Política”, “Politreco” e “USP”. | ||
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=== Logística das publicações === | === Logística das publicações === | ||
Durante boa parte da década de 2010, as publicações foram feitas bimestralmente, com edições impressas e, posteriormente, disponibilizadas em arquivos para leitura online. As edições possuíam uma data final para entrega dos textos e, após isso, eram diagramadas, impressas e distribuídas gratuitamente na Poli. Houve uma mudança em 2019, quando foi criada uma [https://facebook.com/jornalpolitecnico página no Facebook] para O Politécnico, porém não houve edições impressas ou online. Embora não tenha ocorrido o jornal nesse ano, a criação de uma página foi importante em 2020 quando, durante a pandemia de COVID-19, foi necessário adaptar O Politécnico para publicações online, um processo que durou poucas semanas. | Durante boa parte da década de 2010, as publicações foram feitas bimestralmente, com edições impressas e, posteriormente, disponibilizadas em arquivos para leitura online. As edições possuíam uma data final para entrega dos textos e, após isso, eram diagramadas, impressas e distribuídas gratuitamente na Poli. Houve uma mudança em 2019, quando foi criada uma [https://facebook.com/jornalpolitecnico página no Facebook] para O Politécnico, porém não houve edições impressas ou online. Embora não tenha ocorrido o jornal nesse ano, a criação de uma página foi importante em 2020 quando, durante a pandemia de COVID-19, foi necessário adaptar O Politécnico para publicações online, um processo que durou poucas semanas. | ||
Diante dessa mudança, também foi criado um [https://jornal.gremiopolitecnico.com.br site] para que as publicações ficassem mais bem armazenadas. A decisão foi de, quando conveniente, diagramar os textos publicados online no formato da edição física para que a produção não se perdesse. Em 2021, também foi criado um [https://www.instagram.com/jornalopolitecnico/ Instagram] para O Politécnico, que permitiu que as publicações tivessem maior alcance e consagrou a versão online do jornal. | Diante dessa mudança, também foi criado um [https://jornal.gremiopolitecnico.com.br site] para que as publicações ficassem mais bem armazenadas. A decisão foi de, quando conveniente, diagramar os textos publicados online no formato da edição física para que a produção não se perdesse. Em 2021, também foi criado um [https://www.instagram.com/jornalopolitecnico/ Instagram] para O Politécnico, que permitiu que as publicações tivessem maior alcance e consagrou a versão online do jornal. | ||
= Notas = | == Notas == | ||
# A questão da contagem de anos n’O Politécnico é complexa. Considerando o ano de 1944 (fundação d’O Politécnico) como ano 1 (I), conforme fez o fundador, existirão diversas inconsistências na contagem ao longo dos anos. Em uma capa de 1946, o que deveria ser o ano 3 (III), é indicado ano 2 (II), um erro que permanece, pelo menos, até 1948. Em 1999, quando se retoma o nome “O Politécnico”, é indicado o ano 55 (LV), enquanto deveria ser ano 56 (LVI), um erro que continua até 2008 (“ano LXIV”). Em 2009, por julgar que não havia ocorrido O Politécnico no ano anterior, a equipe decidiu excluir aquele ano da contagem e 2009 foi, novamente, o ano LXIV (agora, uma contagem errada por 2 anos). Esse erro se manteve até 2018. Em 2019 não houve edições. Em 2020, o ano, por uma confusão do editor-chefe, apareceu como MMXX (literalmente o ano da publicação no calendário). Nesse mesmo ano, as inconsistências foram notadas e, após julgar que o mais adequado seria manter 1944 como ano 1, 2020 foi o ano 77 (LXXVII), corrigindo a contagem. O erro inicial se deu, tanto em 1946 quanto em 1999, provavelmente por considerar que o ano seria a subtração do ano em que estavam pelo ano de fundação do jornal. Nesse método, é como se 1944 fosse o “ano zero”, algo não usado na maioria dos calendários. Já no Politreco, em 1993 (ano 12 daquele jornal), na edição 224, aparece como ano XXII (22), algo que é corrigido nas próximas edições. É garantido que a contagem permaneceu adequada até 1995, porém, entre esse ano e 1997, eventualmente há algum erro de contagem crasso que faz com que as edições de 1997 (ano 16), sejam apresentadas como ano 9. Esse erro foi corrigido na edição 264, em 1998. | # A questão da contagem de anos n’O Politécnico é complexa. Considerando o ano de 1944 (fundação d’O Politécnico) como ano 1 (I), conforme fez o fundador, existirão diversas inconsistências na contagem ao longo dos anos. Em uma capa de 1946, o que deveria ser o ano 3 (III), é indicado ano 2 (II), um erro que permanece, pelo menos, até 1948. Em 1999, quando se retoma o nome “O Politécnico”, é indicado o ano 55 (LV), enquanto deveria ser ano 56 (LVI), um erro que continua até 2008 (“ano LXIV”). Em 2009, por julgar que não havia ocorrido O Politécnico no ano anterior, a equipe decidiu excluir aquele ano da contagem e 2009 foi, novamente, o ano LXIV (agora, uma contagem errada por 2 anos). Esse erro se manteve até 2018. Em 2019 não houve edições. Em 2020, o ano, por uma confusão do editor-chefe, apareceu como MMXX (literalmente o ano da publicação no calendário). Nesse mesmo ano, as inconsistências foram notadas e, após julgar que o mais adequado seria manter 1944 como ano 1, 2020 foi o ano 77 (LXXVII), corrigindo a contagem. O erro inicial se deu, tanto em 1946 quanto em 1999, provavelmente por considerar que o ano seria a subtração do ano em que estavam pelo ano de fundação do jornal. Nesse método, é como se 1944 fosse o “ano zero”, algo não usado na maioria dos calendários. Já no Politreco, em 1993 (ano 12 daquele jornal), na edição 224, aparece como ano XXII (22), algo que é corrigido nas próximas edições. É garantido que a contagem permaneceu adequada até 1995, porém, entre esse ano e 1997, eventualmente há algum erro de contagem crasso que faz com que as edições de 1997 (ano 16), sejam apresentadas como ano 9. Esse erro foi corrigido na edição 264, em 1998. | ||
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Arquivo:Cafezada em 2018.png|Cafezada em 2018 | |||
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