Grêmio de Vela

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O Grêmio de Vela da Escola Politécnica é um grupo de extensão que busca desenvolver a cultura náutica dentro da Universidade por meio de um veleiro próprio. A história do Grêmio é antiga e, atualmente, o grupo está se reestruturando e revitalizando seu veleiro, seus objetivos e missões.

História

Em 2013, com o oferecimento da disciplina de graduação “Princípios Gerais do Projeto de Veleiros” ministrada pelo professor Alexandre Simos, (a disciplina segue sendo oferecida, agora rebatizada de “Introdução ao Projeto de Veleiros”) houve um aumento do interesse dos alunos sobre a cultura náutica e uma aproximação da universidade com velejadores amadores, personagens importantes da vela no Brasil (como Beto Pandiani e Tamara Klynk) e empresas do meio náutico. Foi dessa forma que o engenheiro naval Jorge Nasseh procurou o DENO em 2005 com a proposta de com a proposta de construir e doar um veleiro para a Escola, colaborando com a formação dos alunos do curso que poderiam ter uma vivência mais prática. Surgia, então, a proposta do veleiro Racing-Lab 19’. Após a doação do veleiro para a Poli, foi ponderada a utilidade do barco, e de quais formas ele poderia ser utilizado como uma forma de aprendizado e lazer ao mesmo tempo. Assim surgiu o Grêmio de Vela, como organizador e incentivador das velejadas, a principal delas sendo a velejada de recepção feita com o apoio do Centro Acadêmico de Engenharia Naval (CEN). Outras velejadas velejadas serviram como integração tanto de alunos da Poli quanto com alunos de outras faculdades, por exemplo, durante ENAVs (Encontro Nacional dos Estudantes de Engenharia Naval).

O Veleiro

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O projeto escolhido foi o de um veleiro Microtonner de 19 pés projetado pelo escritório de Roberto Barros. A construção foi iniciada no Boat Show de São Paulo daquele mesmo ano e finalizada posteriormente pela empresa Barracuda em suas instalações no Rio de Janeiro. A construção ao vivo do veleiro foi um fruto da filosofia de espalhar e promover a construção de embarcações envolvendo o uso de materiais compósitos avançados, por parte da Barracuda. Além das demonstrações práticas da construção de um barco ao vivo, foram oferecidas diversas classes teóricas envolvendo a construção de veleiros durante essa edição do Rio Boat Show. O veleiro de 5,8 metros foi construído usando o método de strip-planking com Divinycell. Alunos de graduação do curso de Engenharia Naval da Poli tiveram a oportunidade de acompanhar todo o processo, ganhando, com isso, conhecimentos práticos preciosos sobre construção de embarcações em fibra de vidro.

Impactos

Acadêmicos

O Grêmio de Vela entende a importância do conhecimento prático, que historicamente foi essencial para a cultura Náutica e acredita que isso pode melhorar a formação do aluno que já se encontra no curso de Engenharia Naval da EPUSP, além de aumentar a visibilidade do curso para os alunos ingressantes.

O veleiro poderia ser usado como um recurso de ensino para professores, com sua função mais direta sendo de instrumento para a consolidação e complementação dos aprendizados teóricos e computacionais vistos em sala de aula. Em anos anteriores quando estava com sua estrutura intacta forneceu até mesmo inspiração e informações valiosas para vários Trabalhos de Conclusão de Curso e dissertações de Mestrado realizadas na EPUSP. Para isso, o veleiro seria instrumentado com os sensores necessários para se tomar medidas de desempenho em campo. Entre os sensores previstos estão anemômetro digital, GPS, inclinômetro, potenciômetro, células de carga, medidores de pressão e outros. As atividades de montagem e verificação da instrumentação já estão planejadas e contarão com o apoio e a expertise de pesquisadores e técnicos do laboratório Tanque de Provas Numérico da USP.

Sociais

As velejadas são eventos organizados pelos alunos da engenharia naval da USP na represa Guarapiranga, onde o veleiro se encontra. O veleiro normalmente é conduzido também por um aluno detentor do arrais. Esses eventos podem ser utilizados tanto como instrumentos de socialização e contato com a cultura Náutica dos alunos da graduação quanto alunos de fora. As atividades realizadas com o público externo à universidade levaria conhecimento da cultura náutica a quem não teria essa oportunidade em outras circunstâncias e divulgaria o curso de Engenharia Naval. As velejadas podem ser acompanhadas de cursos e palestras.

Náuticos

O veleiro é instrumento de aproximação da comunidade com os esportes náuticos, vistos como algo distante da maioria dos brasileiros, principalmente em São Paulo. Apesar de toda essa mistificação, o lazer propiciado pela vela acaba servindo como porta de entrada para conhecer os valores e ideais cultuados pelo ambiente náutico. Os alunos aprendem junto com seus bordos e jibes como trabalhar em equipe, e as adversidades em água muitas vezes preparam os marujos para as adversidades da vida. Dessa forma é importante que o curso de Engenharia Naval faça parte dessa cena e tenha proximidade com os outros players.

Projeto de reestruturação

Com o tempo o veleiro sofreu alguma deterioração e, para que a revitalização do Grêmio de Vela consiga atingir seus impactos acadêmicos, sociais e náuticos, tem como primeiro objetivo a reforma do veleiro, para isso, encontra-se organizado nas seguintes áreas: Manutenção, Eventos, Divulgação e Financeiro. Todas as áreas tem suas incumbencias especificas, mas de uma maneira geral o grupo trabalha de forma unida.

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